quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tiros em Columbine - Trailer

Tiros em Columbine – a égide do Medo

Em “Fahrenheit 9/11”, de Michael Moore o Diretor deixa claras as relações entre a família Bush e a Família Bin Laden, da Arábia Saudita, espantando-se com a série de equívocos, detalhes mal explicados pelo governo estadunidense como a providência da retirada de toda a família de Osama Bin Laden logo após o atentado de 11 de setembro de 2001 e as reuniões entre representantes dos interesses da Família Bin Laden e o próprio Jorge Bush (pai). Inquietante e faz-nos refletir em torno de teorias conspiratórias, mas não há como negar: a primeira eleição de Jorge W. Bush (o pequeno) foi complicada e polêmica. Claramente o vencedor foi o democrata Al Gore mas autoridades nomeadas por Jorge Bush (pai) providenciaram a “vitória” de Bush filho. Sua popularidade estava ao rés-do-chão quando do atentado às Torres Gêmeas, o World Trade Center. A partir daquele evento praticamente toda a nação ianque se uniu em torno do seu dirigente demente. No segundo turno Bush – segundo abalizados analistas – estava completamente sem chances. Um pronunciamento de Osama Bin Laden dias antes da votação foi providencial para garantir seu “second term” – segundo mandato. Tudo isso é muito suspeito...

Tiros em Columbine”, de 2002. Selecionado pelos organizadores do Oscar como “Melhor Documentário do Ano”, ao receber o prêmio em 2003, Michael Moore chamou ao palco seus colegas de produção e discursou informando que ele e sua equipe de produção “gostam de não-ficção, mas vivem em tempos fictícios, onde resultados fictícios das eleições americanas elegeram um presidente fictício”.

Ovacionado por uns e execrado por outros, pessoas intransigentes em sua busca pela verdade, como Moore, tendem a ser consideradas polêmicas mesmo...

O fato e a abertura chocante

No dia 20 de abril de 1999, dois jovens estudantes entraram fortemente armados na biblioteca de uma escola pública na pequena Columbine – Littleton – Colorado, mataram doze colegas e um professor, suicidando-se em seguida. Este o mote do filme: tentar compreender os motivos de tanta violência gratuita, absurda e vastamente disseminada na sociedade estadunidense.

Desnecessário enfatizar que não foram armas compradas legalmente, pois os jovens eram menores de idade e não tinham licenciamento, mesmo para a liberal legislação estadunidense.

O fato é que os cidadãos da Nação mais belicosa do mundo têm motivos de sobra para viver sobressaltados, em permanente estado de temor e tremor.

A seqüência de abertura tem um tom fortemente sarcástico: a montagem a partir de um outro filme propagandístico da Indústria Armamentista estadunidense apresenta um militar informando que a Associação Nacional do Rifle – hoje presidida por ninguém menos que Charlton Heston (Ben Hur, Os Dez Mandamentos...) – “produziu um filme que você considerará de grande interesse”. A seguir, ao som do “Battle Hymn of The Republic” (aquela que tem por refrão: “Glory, Glory, Alleluja, The truth is marching on!”) a narração do próprio Michael Moore informa de um dia normal nos Estados Unidos da América – o fazendeiro atua em sua lida, o entregador de leite cumpre o seu papel social, o presidente bombardeou mais um país cujo nome mal conseguimos pronunciar, a professora recebe sua turma para mais uma manhã de aulas e dois estudantes saem para jogar boliche às 6h da manhã. A seguir algo surpreendente: o North Country Bank, de Michigan, oferece um rifle gratuito a quem abrir uma conta. Moore abre a conta e sai da agência ostentando o rifle no ombro.

Armas por toda a parte

Moore apresenta uma sociedade aterrorizada, decidida a tomar sobre si a proteção de seus lares contra o inimigo. Qual inimigo? E isso importa? Importante mesmo é que todos vivam com medo e assim a sociedade seja mantida sob controle, ainda que o preço para isto sejam desvios enlouquecidos.

Em qualquer lugar do mundo, conseguir armas é algo exageradamente simples quando se dispõe de recursos e disposição para tanto, seja oficialmente, seja no mercado negro.

Mas aprofundemos: seria o excesso de armas nas mãos de civis o motivo da violência existente nos EUA? Moore atravessa a fronteira norte e visita algumas cidades do Canadá. Encontra um país com o mesmo – senão ainda maior – número de armas de fogo nas mãos de civis e um índice de violência inacreditavelmente baixo. Entrevistando o Delegado de Polícia de uma cidade canadense de porte médio, percebe-se que ele encontra dificuldade em se recordar quando houve por ali o último homicídio. Após algum diálogo, constata que, para uma cidade aí de uns 500.000 habitantes, há uma média de 1 (UM) homicídio a cada 3 anos.

Outra coisa somente crível porque testemunhada, filmada e documentada é o fato de ninguém no Canadá trancar a porta de suas casas, vivem sem medo! Isto deixa o cineasta tão estarrecido que ele resolve visitar vários bairros de diferentes cidades e testa abrir as portas sem bater. Nenhuma está trancada. Em algumas encontra os moradores, que o recebem com cortesia e uma leve surpresa, mas ninguém no Canadá tranca a porta de suas casas.

Enquanto é relativamente comum nos EUA que as pessoas tenham fechaduras e travas triplas ou quádruplas em suas portas fortificadas e muitos tenham pistolas e revólveres literalmente sob o travesseiro, no Canadá as portas ficam somente encostadas e as armas guardadas em armários para uso em caça...

Tudo aponta na direção de a violência não ter origem direta na quantidade de armas – idêntica nos dois países estudados no documentário – mas antes no viver sob a égide do medo. Quanto a mim sou radicalmente pacifista. É imoral fabricar mísseis mais caros que universidades, injustificável construir tanques de guerra mais onerosos que habitações populares, incrível que uma bala de revólver seja mais cara que um litro de leite. E tudo isto num mundo carente de universidades, moradias, leite...

Não justifico a proliferação de armas, mas convenhamos, não é a ferramenta que causa problemas, mas o mau uso dela. O exemplo do Canadá é fantástico. Outro é o da Suíça, país em que todos os homens maiores de idade – e mulheres que sejam voluntárias – servem à Guarda Nacional do país por seis meses logo que atingem a maioridade e mantêm armas em casa; o país não aparece nas estatísticas de violência contra a pessoa.

Contradições e Paradoxos Deliciosos

Sempre gostei de contradições e paradoxos. E eles abundam no documentário. O gerente de uma fábrica de mísseis de longa distância em Colorado não consegue entender como é que jovens entram numa escola e saem matando pessoas a esmo. E não vê a menor conexão entre a utilidade do que fabrica – armas de destruição em massa – e a cultura da violência em seu país...

O então presidente Bill Clinton aparece em rede nacional de TV justificando um bombardeio na Sérvia, considerando a destruição de escolas e hospitais “casualties of war” – acidentes de guerra – diante de um propósito maior. Uma hora depois a Casa Branca manifesta profundo pesar pelo massacre em Columbine e condena com veemência que se faça nos EUA o que os estadunidenses fazem alhures quase que diariamente...

Conheça mais sobre o trabalho de Michael Moore: www.michaelmoore.com

O Labirinto do Fauno - Trailer

O Labirinto do Fauno de Guillermo Del Toro

O Labirinto do Fauno, do diretor Guillermo Del Toro é visceral, violento, mágico e impressionante. É o retorno da fábula à seu devido lugar e uma história que nos choca e emociona com seus toques líricos e oníricos diante da violência de um país assolado pela Guerra Civil Espanhola.

A criatividade geralmente acontece na quebra de padrões, aplicando uma nova visão a fatos e coisas. Analisar problemas sobre novos ângulos. Perceber detalhes sutis e retirar a poesia da vida. Ver a arte antes mesmo dela existir. Estes são fatores que formam um criativo.

O Labirinto do Fauno


Todos estes elementos se mostram presentes no mexicano Del Toro. O diretor reuniu em El Labirinto del Fauno uma série de metáforas e alegorias, e criou um filme pesado e violento que conta a história de uma menina chamada Ofelia (Ivana Baquero) filha de Carmen (Ariadna Gil), uma mãe viúva que se casa com Vidal (o brilhante Sergi López), um oficial fascista que tenta eliminar guerrilheiros que lutam contra o regime de Francisco Franco. A menina Ofelia é fascinada por fábulas e contos de fadas. Sempre com muitos livros em mãos, se vê obrigada a se mudar com a mãe para o campo onde seu padrasto, que claramente oprime a menina, trava uma intensa luta contra os rebeldes.

O Fauno

Lá ela encontra um labirinto que fará sua imaginação tornar real um mundo mágico repleto de seres míticos. Um deles é o Fauno, uma variação do deus Pan, criatura das possibilidades e do pensamento livre, é a única capaz de saciar seu desejo latente de transformação.

O Fauno então conta a menina que ela era a princesa do mundo subterrâneo, um local onde não se conhecia tristeza e dor. Ela havia fugido para conhecer o mundo dos homens e não retornou mais. Seu pai, o rei, ordenou então que fossem abertos portais por todo o mundo na esperança de que sua filha retornasse.

Ofelia recebe três tarefas que, ao cumpridas, farão com ela retorne a seu mundo e verdadeiros pais. A primeira é retirar uma chave mágica da boca de um sapo gigante que habita as raízes de uma árvore. Depois utilizá-la para conseguir um punhal protegido por um ser pelancudo e com olhos nas mãos. Ela chega até o local onde estão o punhal e este homem pálido através de uma porta aberta com um giz dado pelo Fauno junto com uma observação: não deve, em hipótese alguma, comer nada enquanto estiver cumprindo a missão, coisa que não acontece, já que ela encontra um lindo e suculento banquete. Neste detalhe o diretor nos remete à igreja católica, que apoiou abertamente os fascistas, e pune violentamente os que cedem a tentação. A terceira, e mais difícil, é a de derramar o sangue de um ser inocente: seu próprio irmão.

Pelancudo

No filme não há limites entre fantasia e realidade. Ele aponta caminhos e deixa que você decida em que acreditar. Tanto quem gosta de fadas, lendas e mitologias quanto os mais céticos irão apreciar a história. A crítica social e política somadas a magia da fuga emocional de Ofelia são um mundo único criado pelo fantástico Guillermo Del Toro. O Labirinto do Fauno é imperdível!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O show de Truman - Artigo


Muito antes dessa onda de shows televisivos que invadem a privacidade de pessoas anônimas ou de celebridades (refiro-me a Casa dos Artistas e ao Big Brother) tomarem conta da televisão foi lançado um filme nos cinemas (que fez grande sucesso) cuja temática explora, justamente essa questão tão essencial a todos nós, a privacidade.

Era "O Show de Truman", do competente diretor Peter Weir (o mesmo de "A Testemunha" e "Sociedade dos Poetas Mortos", filmes que merecem ser conferidos), estrelado pelo careteiro Jim Carrey (em seu melhor papel até aquele momento).

Truman (Jim Carrey), o sujeito do tal show, é um inocente, cuja vida tem sido transmitida ao vivo e em cores para os Estados Unidos inteiro em canal de TV paga. Desde o seu nascimento, até o momento em que a história se desenvolve, tudo o que se refere ao personagem de Carrey aparece na TV 24 horas por dia.

O problema é que ele é o único personagem dessa novela da vida real que não sabe o que está acontecendo, tudo o que ocorre ao seu redor é fictício, seu emprego é uma criação, seu casamento uma farsa (assim como foram o romance, a sedução e o namoro com sua esposa), seus amigos estão junto dele por estarem cumprindo um contrato como atores da rede que transmite o "Show de Truman".

Todos e tudo que o cerca são, literalmente, artificiais. Cenários compõe a cidade da vida de Truman, os carros são sempre os mesmos, cumprindo o ritual de rodar a cidade e dar a impressão de que a vida segue seu rumo, sua normalidade. Quando vai ao supermercado e adquire um produto, as imagens de Truman segurando e comprando determinados produtos viram marketing para as mercadorias adquiridas.

Nesse ambiente de mentiras, Truman desperta ao quase ser acertado por uma câmera que despenca do alto dos cenários. Seria Deus tentando alertá-lo ou seria apenas um acidente dos "deuses" da mídia televisiva que o colocam no ar todos os dias?

A partir desse incidente, sua relação com o mundo que o cerca muda completamente, ele passa a desconfiar de tudo e de todos, inicia uma procura incessante pelos olhos eletrônicos que estão a monitorá-lo todo o tempo, começa a duvidar da seriedade dos amigos e da esposa, percebe que o mundo ao seu redor repete-se com uma insistência irritante!

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Numa época como a nossa, quando a discussão acerca dos direitos das pessoas é uma constante nos cenários nacional e internacional, a questão da privacidade sendo invadida por câmeras de televisão merece uma discussão acalorada em sala de aula. Muitos se perguntam os motivos que levam pessoas a enfrentar, conscientemente, o desafio de serem vistos diariamente por milhões de pessoas como o que ocorre com os já citados programas veiculados por canais abertos e fechados. Alguns, cedem a tentação da fama instantânea, conseguida graças a superexposição na mídia mais procurada por todas as classes sociais, a TV. É um tiro certeiro, as pessoas são reconhecidas nas ruas, tornam-se familiares a milhões de desconhecidos por invadirem seus lares através das telinhas e, com maior ou menor habilidade, conseguem ficar em evidência por mais alguns meses mesmo depois do programa terminar. Outras pessoas arriscam o espaço, a individualidade e, em muitos casos, correm o sério risco de se exporem ao ridículo movidas pelos prêmios milionários dados aos vencedores dessas verdadeiras maratonas.

Mas, e no caso de Truman, levado ao estrelato sem consulta prévia, na mais pura inocência, desconhecedor de sua própria história de vida? Não há dinheiro movendo suas ações, assim como, no seu cotidiano ele não consegue imaginar a repercussão de seus atos e o montante de popularidade por ele obtidos junto ao grande público que acompanha sua "novela da vida real".

Os direitos aos quais temos acesso não terminam quando começam os dos outros? A manipulação da rede de televisão que controlava o "Show de Truman" não consistia portando um desrespeito a um dos direitos essenciais da cidadania? Em que consiste a cidadania senão na consideração pelos outros e por suas dignidades? Não deve existir (e pelo que sei, já existe) por parte das emissoras de televisão um código de ética que não os faça lesar a integridade física e moral das pessoas que são apresentadas em seus programas? O próprio conceito de ética, foi criado para ser violado ou tem valor real e deve, por isso ser respeitado?

Discussões como essas podem nos levar a fomentar aulas interessantes em história, relacionando com o surgimento das Declarações dos Direitos Humanos em diferentes contextos, como no da Revolução Francesa ou no do final da 2ª Guerra Mundial (na época da criação da ONU); pode alimentar interessantes debates para a área de redação, com o adendo de que, o professor pode se utilizar de textos extraídos de jornais ou revistas que façam um contraponto, um termo de arguição e aprofundamento; pode servir como indicador de caminhos para aulas de filosofia e pode gerar o questionamento da questão da própria ética na sociedade em que estamos inseridos.

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Por outro lado, o filme nos lança uma situação das mais interessantes ao afirmar a vida cotidiana como o maior dos espetáculos. Momentos tão desprezados de nossas existências quando realçados pelo brilho dos refletores das câmeras de TV parecem ganhar em vigor, fôlego e graça. Um abraço numa criança, a reunião com os amigos depois do expediente, ler um livro ou dar um beijo na mulher amada ganham contornos de grandes acontecimentos. Será que nós não estamos deixando essas cenas da vida real passarem sem dar a elas o verdadeiro reconhecimento e valor que elas merecem?

O show de Truman Ficha Técnica


Título Original: The Truman Show
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
1998
Site Oficial: www.truman-show.com
Estúdio: Paramount Pictures
Distribuição: Paramount Pictures / UIP
Direção: Peter Weir
Roteiro: Andrew Niccol
Produção: Edward S. Feldman, Andrew Niccol, Scott Rudin e Adam Schroeder
Música: Philip Glass e Burkhart von Dallwitz
Direção de Fotografia: Peter Biziou
Desenho de Produção: Dennis Gassner
Direção de Arte: Richard L. Johnson
Figurino: Marilyn Matthews
Edição: William M. Anderson e Lee Smith
Efeitos Especiais: The Computer Film Company / Cinesite Hollywood / EDS Digital Studios


seta3.gif (99 bytes) Elenco
Jim Carrey (Truman Burbank)
Ed Harris (Christof)
Laura Linney (Meryl)
Noah Emmerich (Marlon)
Natascha McElhone (Lauren Garland / Sylvia)
Holland Taylor (Mãe de Truman)
Brian Delate (Pai de Truman)
Blair Slater (Jovem Truman)
Peter Krause (Lawrence)
Heidi Schanz (Vivien)
Ron Taylor (Ron)
Don Taylor (Don)
Paul Giamatti (Diretor da Sala de Controle)
Philip Baker Hall (Executivo)



seta3.gif (99 bytes) Sinopse
Pacato vendedor de seguros (Jim Carrey) tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que é o astro, desde que nasceu, de um show de televisão dedicado a acompanhar todos os passos de sua existência.



seta3.gif (99 bytes) Pôsters
- Clique nos cartazes para vê-los ampliados em uma nova janela.
show-de-truman-poster01t.jpg (4682 bytes)show-de-truman-poster02t.jpg (4447 bytes)show-de-truman-poster03t.jpg (4303 bytes)


seta3.gif (99 bytes) Imagens
- Clique nas imagens para vê-las ampliadas em uma nova janela.
show-de-truman04t.jpg (2812 bytes)show-de-truman01t.jpg (3485 bytes)
show-de-truman02t.jpg (2050 bytes)show-de-truman09t.jpg (2624 bytes)
show-de-truman05t.jpg (3739 bytes)show-de-truman08t.jpg (3414 bytes)
show-de-truman07t.jpg (2045 bytes)show-de-truman03t.jpg (1359 bytes)
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seta3.gif (99 bytes) Premiações
- Recebeu 3 indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Ed Harris) e Melhor Roteiro Original.


- Ganhou 3 Globos de Ouro: Melhor Ator - Drama (Jim Carrey), Melhor Ator Coadjuvante (Ed Harris) e Melhor Trilha Sonora. Foi ainda indicado em outras 3 categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.


seta3.gif (99 bytes) Curiosidades
- A Paramount Pictures, produtora do filme, criou o site do Truman Liberation Front, www.freetruman.com , que tem pôsters, banners e mensagens de pessoas se manifestando contra o programa de tv baseado em Truman.


- O ator que originalmente faria o papel de Christof era Dennis Hopper, que não chegou a gravar nenhuma cena como o personagem. O diretor Peter Weir decidiu substituí-lo por Ed Harris, que terminou sendo indicado ao Oscar pelo papel.

- Este é o 1º de 2 filmes em que Jim Carrey e Philip Baker Hall atuaram juntos. O posterior foi Todo Poderoso (2003).


- Todas as ruas da cidade onde reside Truman Burbank têm nomes de atores, como Lancaster Square ou Barrymore Road.

- O nome do barco de Truman é Santa Maria, o mesmo nome de um das caravelas de Cristóvão Colombo quando chegou à América.

O show de Truman - Poster

O show de Truman - Trailer